Por que as grandes empresas precisam ficar de olho nas startups?

No mercado atual, a concorrência não vem apenas das empresas tradicionais, cada vez mais as startups tomam conta de espaços que antes eram dominados pelo modelo tradicional de negócio. Para não ficar atrás na disputa pelo mercado, cabe a essas empresas observar o comportamento das startups e aprender as valiosas lições que elas podem ensinar. Listamos 5 lições que as empresas tradicionais podem tirar do modelo de negócio das startups, confira:

 

1. Não ter medo de inovar e arriscar

Enquanto nas empresas tradicionais a inovação é vista com desconfiança e o receio de colocá-las em prática, nas startups a filosofia de inovar e arriscar é parte do DNA. Por isso, empresas tradicionais acabam ficando para trás nesse quesito em relação às startups. Além disso, ao se arriscarem no mercado e lançarem um produto ou serviço inédito, as startups conseguem alcançar um público novo, ávido por descobertas e conquistá-lo antes mesmo que a concorrência consiga entrar no mercado.

 

2. Testar o produto antes de lançá-lo

Lançar um produto em empresas tradicionais requer mobilizar grandes estruturas, porém, nem sempre elas buscam estudar a aceitação do mercado em relação a novidade. Por outro lado, é prática comum entre as startups validar o produto e promover as mudanças necessárias de acordo com as necessidades do mercado. Também conhecido como MVP – Minimum Viable Product, ou, em português, Produto Minimamente Viável – esse processo corresponde a uma fase de experimentações práticas feitas a partir da experiência de um pequeno grupo de clientes com o produto.

 

Desta forma, ao lançar um produto ele já sofreu os ajustes para uma melhor aceitação no mercado. O fato de muitas empresas optarem por lançar os produtos e analisar os resultados após a distribuição gera custos corretivos ou mesmo a suspensão de produção de itens que não tiveram boa aceitação.

 

3. Otimizar o orçamento nos projetos

Startups em geral não possuem grandes orçamentos, mas isso não é um empecilho para esses negócios. Muito pelo contrário, lidar com orçamentos de projetos apertados é uma realidade na vida dessas empresas. Logo, otimizar o orçamento, desenvolver tecnologias com poucos recursos ajuda inclusive a baratear o custo final do produto.

 

4. Entender o consumidor

Criar um produto empático, se colocando no lugar do usuário e entendo melhor sua necessidade, mesmo que o potencial cliente ainda não a tenha percebido. Esse modelo de negócio é uma prática comum entre as startups e visa suprir uma demanda potencial do mercado. Desde questões simples, como o Uber e seu sistema de caronas pagas, até os voltados para o B2B, que desenvolvem soluções para otimizar o dia a dia das empresas. Uma lição valiosa a ser aprendida com as startups é prever o comportamento do consumidor e entender o que ele realmente precisa para criar soluções inovadoras.

 

5. Engajamento dos funcionários

Independente do número de funcionários, startups têm em comum o fato de valorizar o ambiente e o bem estar deles. Nesse modelo de negócio, a satisfação dos colaboradores é vista como uma forma de alcançar uma boa produtividade. Enquanto em grandes empresas os funcionários são vistos, na maioria das vezes, como mera mão de obra, deixando bem estar, satisfação e qualidade de vida no trabalho em segundo plano. Porém, o que as empresas tradicionais precisam levar em consideração é que cada vez mais a felicidade do funcionário é uma responsabilidade delas.

 

Com a concorrência vinda também das startups, cada vez mais as empresas precisam se atentar às tendências. Aprender com empresas jovens e inovadoras pode ser uma boa forma de reformular o modelo de negócio e voltar a crescer no mercado.

 

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